Fique Por Dentro

Pax Instituto de Psiquiatria

Abrir Menu Mobile

Fique Por Dentro

Eletroconvulsoterapia (ECT)

Publicado em : 17/03/2022

O que é ECT?

A ECT é um tratamento para alguns transtornos mentais que se dá através da estimulação elétrica do cérebro utilizado desde 1938.   Graças ao avanço científico, as novas tecnologias conferidas às máquinas minimizam os efeitos colaterais e fazem da ECT um procedimento eficaz e seguro.
Como surgiu esta idéia?

Através da observação clínica de pacientes com transtornos mentais graves e portadores de epilepsia, que melhoravam do quadro psiquiátrico após a crise convulsiva.

 

Ocorre então uma crise convulsiva durante o procedimento?

Apenas no monitor. O paciente é submetido à anestesia.  A anestesia (porte 2) mais freqüentemente feita para a eletroconvulsoterapia utiliza como anestésico o Thiopental e como relaxante muscular a succinilcolina. Portanto, o paciente não apresenta manifestações físicas da convulsão e beneficia-se de seu efeito terapêutico em nível cerebral.

 

Mas isso não é perigoso?

Não. A ECT é um tratamento bastante seguro que pode ser administrado para adolescentes, idosos e gestantes. Inclusive para este último grupo deve ser primeira escolha em pacientes bipolares pelos riscos que as medicações para estabilizar o humor oferecem para o bebê.  É um procedimento médico regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, internacionalmente aceito e com evidências científicas comprovadas.

 

Como é realizado o procedimento?

A sessão de tratamento é realizada pela manhã, antes da primeira refeição (café da manhã) em uma sala própria equipada para dar segurança ao paciente e condições adequadas ao psiquiatra e ao anestesiologista. Você vai ser assistido por um médico psiquiatra, um médico anestesiologista e uma enfermeira, além de duas técnicas de enfermagem.

Sua veia será puncionada (como já deve ter sido feito com você para realização de exames de sangue) e você será submetido à anestesia. O médico anestesistesiologista ajudará você a respirar através de uma máscara de oxigênio puro e administrará outros medicamentos que se fizerem necessários.

O tratamento será administrado pelo médico psiquiatra enquanto você estiver anestesiado. Uma corrente elétrica especial, com duração máxima de dois segundos, será passada, através de eletrodos acoplados a sua cabeça, para estimular seu cérebro.

Toda a sessão de tratamento durará aproximadamente trinta minutos. Logo após a realização do tratamento você será levado para um ambiente próprio para um período de recuperação anestésica.

 

Quantas sessões são necessárias?

A quantidade de sessões, cujo número não é pré-estabelecido, segue o curso conforme a evolução clínica indicar, sendo encerradas assim que o paciente estiver melhorado. Em média são entre oito e doze sessões.

 

Quais são os principais efeitos colaterais?

Desorientação, prejuízo da memória, dores de cabeça imediatamente após o término da sessões. Os sintomas de memória geralmente remitem em 2 a 4 semanas após o encerramento das sessões.

 

Se eu quiser, eu posso pedir para o meu médico para fazer este tratamento?

Bem, a ECT tem indicações bastante precisas.  É indicada em inúmeras doenças mentais, tais como depressão, transtornos do humor bipolar, esquizofrenia, transtornos mentais orgânicos e até mesmo certas alterações neurológicas, como convulsões intratáveis e alterações do movimento na doença de Parkinson, para citar apenas algumas.

É muito bem indicado quando necessita-se de uma resposta rápida, devido risco iminente de suicídio, quadros de intensa agitação que exijam altas doses medicamentosas e contenções físicas.

Outra situação em que a ECT deve ser indicada é para aqueles pacientes resistentes a farmacoterapia ou com condições que dificultem ou impossibilitem o uso de medicamentos, como doenças sistêmicas em curso, gravidez, principalmente no primeiro trimestre e idosos polimedicados, entre outros.

Se for de seu desejo, discuta com seu médico a respeito do tratamento.

TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

 Associação Brasileira do Déficit de Atenção

  O que é o TDAH? O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em [...]

Autismo

 Â Associação de Amigos de Autista

O Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e grandes questões por responder. Há 20 anos, quando surgiu a primeira associação para o Autismo no país, o Autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos [...]

Esquizofrenia

 Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia

Entenda a Esquizofrenia A esquizofrenia é o transtorno mental mais estudado, entretanto nos sete anos de existência da ABRE compreendemos que há uma distância entre estes conhecimentos e a experiência vivida pela pessoa e seus familiares. O nosso trabalho como Associação é diminuir este espaço, de maneira que as pessoas possam entender a esquizofrenia e exercitar o que denominamos de "esperança realista". A [...]

Transtorno Bipolar

 Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos

É uma doença que se caracteriza pela alternância de humor: ora ocorrem episódios de euforia (mania), ora de depressão, com períodos intercalados de normalidade. Com o passar dos anos os episódios repetem-se com intervalos menores, havendo variações e existindo até casos em que a pessoa tem apenas um episódio de mania ou depressão durante a vida. Apesar de o Transtorno Bipolar do Humor nem sempre ser facilmente [...]

Depressão Infantil

Existe depressão na infância? Sim, existe. E quanto mais precoce, mais difícil o diagnóstico, mas não menos importante. Os primeiros relatos de sintomas de desânimo e depressão em crianças surgiram no início do século XVII. Posteriormente, em 1946, Spitz e Wolf, e em 1960, Bowlby, descreveram um quadro em crianças menores de cinco anos que tinham sido separadas de seus primeiros “cuidadores” e enviadas [...]